domingo, 10 de junho de 2012

Metabolismo de aminoácidos. 18/05




O conteúdo de proteínas no corpo do adulto permanece marcadamente constante. Considerando que a maioria dos adultos ingere cerca de 10 a 15% de sua energia na dieta, ns forma de proteína, numa quantia equivalente de aminoácidos deve ser perdida a cada dia. O corpo não pode armazenar excesso de aminoácidos. Aqueles no necessários para formar proteínas perdem seus corpos nitrogenados e os esqueletos de carbono são utilizados para fazer glicose (glicogênese) ou convertido em acetil-CoA, que pode alimentar o ciclo de acido cítrico ou ser utilizada para produzir ácidos graxos. O primeiro passo para ordernar o excesso de aminoácidos é remover os grupos amino, que são transferidos principalmente para o delta-cetoglutarato pelas enzimas transaminases (aminotransferase), para produzir glutamato e cetoácidos. Esse processo ocorre fígado para a maioria dos aminoácidos, mas aminoácidos de cadeias laterais (leucina, isoleucina e valina), perdem seus grupos amino, principalmente no musculo, pela ação da transaminase de cadeia lateral dos aminoácidos o  músculo esquelético contem uma alta concentração de glutamina, sintetizada pela glutamina sintetizada pela glutamina síntese, a partir do glutamato e dois íons de amônio e glutamina, a taxas aceleradas. Os grupos amino nos aminoácidos são removidos do corpo na forma de ureia, uma molécula sintetizada no fígado, utilizando o ciclo da ureia e excretada na urina. Esse ciclo simples elimina os grupos amino que não podem ser oxidado.

COMPOSTOS NITROGENADOS NÃO PROTÉICOS
Aminoácidos -> Compostos nitrogenados não protéicos -> Bases Púricas e
Pirimídicas
Aminoácidos -> Compostos nitrogenados não protéicos -> Porfirinas
METABOLISMO DE BASES NITROGENADAS (PÚRICAS E PIRIMÍDICAS)
CONCEITO E ESTRUTURA:
   As bases nitrogenadas possuem este nome em virtude de seu caráter alcalino (BASES) e da presença do nitrogênio derivado dos aminoácidos.
  As bases nitrogenadas mais importantes são aquelas derivadas da purina ou pirimidina:
Purinas: Adenina, guanina, hipoxantina, xantina.
Piridimas: citosina, uracila, timina.

BASES NITROGENADAS
       As bases nitrogenadas podem se ligar a açúcares (pentoses) formando os nucleosídeos.
Adenina, Timina, Guanina e citosina -> Sua importância biológica está relacionada com:
   processo de geração e armazenamento de energia (ATP, GTP);
   coenzimas como NAD e FAD necessários ao metabolismo energético;
   sinais regulatórios da atividade celular (AMP-cíclico)
   estrutura do DNA e RNA (polinucleotídeos) que são portadores da informação genética e estão envolvidos no processo de duplicação celular e síntese de proteínas.

Degradação e Excreção de Bases Pirimídcas
A degradação das pirimidinas é feita no fígado. Os produtos finais são CO2 e NH3, que sendo altamente solúveis, são eliminados por vias normais (o CO2 é eliminado pela via respiratória e a amônia pelo ciclo da Uréia).
Degradação e Excreção de Bases Púricas
O produto final de degradação das bases púricas é o ácido úrico, após a formação de xantina.
O ácido úrico é insolúvel e excretado na urina.
Quando houver acidificação sangüínea, o ácido úrico pode se precipitar na forma de uratos cristalinos que se depositam nos tecidos moles e juntas ósseas. Como conseqüência pode ocorrer inflamação aguda e dor. Essa doença é conhecida como “GOTA”.
Produção de ATP e metabolismo energético
BIOENERGÉTICA
Bioenergética: parte da Bioquímica que estuda os fenômenos energéticos nos seres vivos. Identifica as diferentes formas de energia nos seres vivos e a forma como ela é obtida, armazenada e utilizada.
Princípios da Termodinâmica: (estuda as diferentes formas de energia e suas transformações)
1º -  A energia no Universo é constante
2º - A entropia do Universo tende a aumentar
“a organização das coisas só se faz com gasto de energia e não é espontânea. Já a desordem é natural e não necessita do emprego de energia”
Reação Exergônica: reação que libera energia e é espontânea
Reação Endergônica: reação que consome energia e não é espontânea
No metabolismo celular, o ATP pode ser produzido por 2 processos básicos:
1)   Fosforilação oxidativa: realizado por meio de uma cadeia transportadora de elétrons (Cadeia Respiratória) no interior das mitocôndrias. É um processo aeróbico, ou seja, há consumo de oxigênio.
2)   Fosforilação no Nível de Substrato: ocorre quando um substrato rico em energia se transforma em um composto mais pobre, sendo que a diferença energética é capaz  de produzir moléculas de ATP. É um processo anaeróbico, ou seja, não consumo de oxigênio.
Cada volta no Ciclo de Krebs forma um total de 12 ATPs
REGULAÇÃO DO CICLO DE KREBS
   O Ciclo de Krebs é regulado pela ação de várias enzimas.
  A principal enzima reguladora do Ciclo de Krebs é a Isocitrato desidrogenase; porém existem mais 2 pontos de regulação a partir da citrato sintase e alfa-cetoglutarato desidrogenase.
   Quando a célula estiver devidamente suprida de ATP, ou seja, alta concentração de ATP e baixa concentração de ADP, o Ciclo de Krebs tem a sua velocidade reduzida. Na situação inversa, ou seja, baixa concentração de ATP na célula e alta de ADP, o ciclo de Krebs terá sua velocidade aumentada.
Regulação do Ciclo de Krebs
Alta [ATP] ou [NADH] na célula
Diminuição da Velocidade do Ciclo de Krebs
Baixa [ATP] ou [NADH] na célula
Aumento da Velocidade do Ciclo de Krebs

CADEIA RESPIRATÓRIA OU FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
  Cadeia Respiratória ou Cadeia Transportadora de elétrons é um conjunto de substâncias transportadoras de prótons (H+) e elétrons (e-) localizadas nas cristas mitocondriais que permitem a produção de água  e liberação de energia.

Reações de Óxido-Redução e Transporte de elétrons
  OxiDAção: Uma substância sofre oxidação quando ela reage com um agente oxidante; ou seja, quando ela elétrons.
Zn(s) à Zn2+ + 2e-
  REdução: Uma substância sofre redução quando ela reage com um agente redutor; ou seja, quando ela REcebe elétrons.
2H+ + 2e- à H2(g)
REGULAÇÃO DA CADEIA RESPIRATÓRIA
   O funcionamento da Cadeia Respiratória tem como objetivo a produção de ATP e é regulado por ele. Quando houver altas concentrações de ATP a velocidade da Cadeia Respiratória deverá diminuir. Ao contrário, quando houver baixa concentração de ATP a velocidade deverá aumentar.

AUMENTO DE ATP
DIMINUI A VELOCIDADE DA C.R.
DIMINUIÇÃO DE ATP
AUMENTA A VELOCIDADE DA C.R.

  Certas substâncias podem modificar o comportamento das Cadeias Respiratórias:
INIBIDORES: substâncias que bloqueiam a Cadeia Respiratória interrompendo irreversivelmente seu funcionamento (KCN; CO; Rotenona, Amobarbital).
ACEPTORES: retiram elétrons da Cadeia Respiratória. Através deles podemos localizar os pontos de ação dos inibidores (Azul de Metileno).
DESACOPLADORES: substâncias que, sem intervir no transporte de elétrons, impedem a formação de ATP (Tiroxina – hormônio da tireóide – aumenta a velocidade da Cadeia; Pentaclorofenol – agente lipofílico utilizado no tratamento de madeira).

Reflexão
Pude observar como se é formado o metabolismo nitrogenado, o ciclo de Krebs, e como os hormônios precisam de certas substancias para sobreviverem, modificarem e funcionarem. Não pude tirar muita informação do conteúdo pois tiveram algumas coisas que não entendi por mais que pesquise em outros livros. Mas continuarei tentando entender.


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