domingo, 29 de abril de 2012

Abordagem centrada no paciente: 14/02 – 06/03



Para se ter um bom relacionamento com o paciente é preciso que se haja comunicação entre medico e paciente. A comunicação pode ser tanto verbal quanto não-verbal, ou seja, mesmo que você possa falar a palavra sim o seu corpo pode demonstrar outra resposta. É importante ressaltar que quando se começa uma comunicação, se inicia a formação da imagem do outro.
O grupo Escola de Palo Alto também desenvolveu considerações sobre os elementos que influenciam a comunicação, e os dividiram entre dois tipos: ruídos e interferências.
Os ruídos são elementos físicos externos aos participantes da comunicação, já as interferências são internas aos comunicadores, dividindo-se em três classes: as interferências cognitivas, as interferências emocionais e as interferências socioculturais.
 As interferências cognitivas dizem respeito à incapacidade do paciente de se expressar de maneira compreensível.
As interferências emocionais se apresentam quando os pacientes possuem algum transtorno psiquiátrico (depressão, ansiedade etc.), ou emoções extremas (ressentimento, agressividade).
As interferências socioculturais são exacerbadas quando há notável diferença sociocultural entre o paciente e o profissional. Ex: a crença, socioeconômico, cultura.
É fundamental que o profissional da saúde veja o paciente como um todo, que a comunicação seja paciente e profissional. Centrada na pessoa em si, como um todo e não na doença e seu tratamento apenas. Pois o individuo em si está fragilizado e uma comunicação verbal e não verbal é fundamental para a sua recuperação.

O que eu aprendi:
Aprendi que o profissional que centra o seus cuidados com o paciente como um todo e não somente centrado na doença tem mais chances de ter um bom relacionamento com o paciente, já que o mesmo se encontra definitivamente abalado e fragilizado. No meio de tanta fragilidade é preciso que se tenha um cuidado maior com o paciente -principalmente com o seu emocional- para que o mesmo possa depositar mais confiança nas habilidades do profissional da saúde. E que ele possa se sentir acolhido no momento frágil de sua saúde. É fundamental que o profissional saiba lidar tanto com aqueles pacientes que se tornam um tanto ‘ranzinzas’ como aqueles que se tornam ‘simpaticos’. O profissional não pode ver o paciente apenas como um individuo doente que tem que diagnosticar e encaminhar para o tratamento, mas sim como um individuo que está enfermo e que precisa de acolhimento.

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