Para se ter um bom relacionamento com o paciente é
preciso que se haja comunicação entre medico e paciente. A comunicação pode ser
tanto verbal quanto não-verbal, ou seja, mesmo que você possa falar a palavra sim
o seu corpo pode demonstrar outra resposta. É importante ressaltar que quando
se começa uma comunicação, se inicia a formação da imagem do outro.
O grupo Escola de Palo Alto também desenvolveu
considerações sobre os elementos que influenciam a comunicação, e os dividiram
entre dois tipos: ruídos e interferências.
Os
ruídos são elementos físicos externos aos participantes da
comunicação, já as interferências são
internas aos comunicadores, dividindo-se em três classes: as interferências
cognitivas, as interferências emocionais e as interferências socioculturais.
As interferências cognitivas
dizem respeito à incapacidade do paciente de se expressar de maneira
compreensível.
As
interferências emocionais se apresentam quando os pacientes
possuem algum transtorno psiquiátrico (depressão, ansiedade etc.), ou emoções
extremas (ressentimento, agressividade).
As
interferências socioculturais são exacerbadas quando
há notável diferença sociocultural entre o paciente e o profissional. Ex: a
crença, socioeconômico, cultura.
É fundamental que o profissional da saúde veja o
paciente como um todo, que a comunicação seja paciente e profissional. Centrada
na pessoa em si, como um todo e não na doença e seu tratamento apenas. Pois o
individuo em si está fragilizado e uma comunicação verbal e não verbal é
fundamental para a sua recuperação.
O
que eu aprendi:
Aprendi que o profissional que centra o seus
cuidados com o paciente como um todo e não somente centrado na doença tem mais
chances de ter um bom relacionamento com o paciente, já que o mesmo se encontra
definitivamente abalado e fragilizado. No meio de tanta fragilidade é preciso
que se tenha um cuidado maior com o paciente -principalmente com o seu
emocional- para que o mesmo possa depositar mais confiança nas habilidades do
profissional da saúde. E que ele possa se sentir acolhido no momento frágil de
sua saúde. É fundamental que o profissional saiba lidar tanto com aqueles
pacientes que se tornam um tanto ‘ranzinzas’ como aqueles que se tornam
‘simpaticos’. O profissional não pode ver o paciente apenas como um individuo
doente que tem que diagnosticar e encaminhar para o tratamento, mas sim como um
individuo que está enfermo e que precisa de acolhimento.
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