domingo, 10 de junho de 2012

Sistema nervoso autônomo – 21/05


·  Sistema responsável pelo controle das funções viscerais como pressão arterial, motilidade do trato gastrointestinal, vesical e sudorese.
·  Organização do sistema nervoso autônomo: este sistema é regulado por centros medulares, pelos núcleos do tronco encefálico como também pelo hipotálamo.
·  Anatomicamente fazemos a distinção de três sistemas que compõe o sistema nervoso autônomo: Simpático, Parassimpático e Entérico.


 Sistema simpático
Esta parte do sistema nervoso autónomo tem origem nas regiões dorsal e lombar da medula espinal, apesar de ser controlada por estruturas pertencentes ao encéfalo, pois é naquela região que estão situados os grupos de neurónios cujas fibras saem da medula através dos correspondentes nervos raquidianos, mas que rapidamente alteram o seu percurso para chegarem a formações adjacentes, denominadas gânglios simpáticos paravertebrais, formando uma rede em ambos os lados da coluna vertebral. Cada um destes gânglios é composto por neurónios com a capacidade de receber as mensagens provenientes da medula, cujas próprias fibras se estendem ao longo dos nervos correspondentes para alcançarem os diversos tecidos e órgãos. Parte das fibras simpáticas que saem da medula não acabam nos gânglios paravertebrais, pois atravessam-nos e estendem-se até formações semelhantes situadas a volta de cada órgão efetor, denominadas gânglios simpáticos paraviscerais. Existem vários gânglios deste tipo: por exemplo, o gânglio celíaco e os gânglios mesentéricos próximos dos órgãos abdominais e pélvicos. As fibras nervosas simpáticas atravessam vários nervos até chegarem aos tecidos onde o sistema simpático exerce a sua acção: vasos sanguíneos, glândulas (sudoríparas, lacrimais), músculos oculares, coração, traqueia e brônquios, órgãos do aparelho digestivo e do sistema geniturinário, etc. Ao chegarem a esses tecidos, as fibras, perante os estímulos adequados, libertam dois neurotransmissores encarreguem das ações do sistema simpático, adrenalina e noradrenalina, para os quais existem receptores específicos que desencadeiam as respostas. Como a atividade do sistema simpático afeta todo o organismo, costuma ter efeitos diversos: dilatação das pupilas, aceleração dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios, aumento da pressão arterial, dilatação dos vasos sanguíneos dos músculos, contração dos vasos sanguíneos da pele e dos órgãos abdominais, redução da atividade do aparelho digestivo, entre outros. Um conjunto de respostas prepara o organismo para responder imediata e eficazmente a uma situação de alarme, através da fuga ou de outra resposta adequada.

Sistema parassimpático
Esta parte do sistema nervoso autónomo provém do encéfalo, nomeadamente de vários núcleos situados no tronco cerebral e na região sagrada da medula espinal. O sector dos núcleos do tronco cerebral é composto por neurónios cujas fibras pertencem a alguns pares cranianos (o par craniano III, que inerva a musculatura intrínseca do olho; o par VII, que inerva as glândulas lacrimais e salivares; o par IX, que inerva as glândulas parótidas; o par X, que inerva o coração, o aparelho respiratório e os órgãos do aparelho digestivo), o que proporciona a sua extensão até aos órgãos onde o sistema exerce a sua ação. Por seu lado, o sector que nasce na região sagrada da medula espinal é constituído por neurónios cujas fibras se estendem ao longo dos correspondentes nervos raquidianos até se unirem através do processo de sinapse a outros neurónios situados numa série de gânglios parassimpáticos, próximos dos órgãos sobre os quais as fibras, através de nervos específicos, exercem a sua ação: reto, bexiga e genitais. As fibras do sistema parassimpático exercem a sua ação através do neurotransmissor acetilcolina e dos receptores específicos, dos órgãos inervados, que desencadeiam as diferentes respostas, como a contração das pupilas, o aumento de todas as secreções glandulares (salivais, nasais, etc.) a exceção das sudoríparas, a diminuição dos batimentos cardíacos, a contração dos vasos sanguíneos musculares e a dilatação dos vasos cutâneos e viscerais, a constrição dos brônquios, etc., o que constitui urn conjunto de respostas que determine uma melhor predisposição do organismo para o relaxamento e para o repouso.

Reflexão
Pude aprender como funciona o sistema nervoso, e como ele é divido e como um é autônomo, ou seja, temos controle sobre sua ação e o outro é não autônomo quando não temos controle sobre a sua ação como, por exemplo, os batimentos cardíacos e a respiração e são graças a eles que temos controle de alguns órgãos e também por causa deles que não morremos e que o nosso corpo funciona corretamente.

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